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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Encouraçado Potemkin


Com este filme o russo Sergei Eisenstein produziu uma obra considerada um clássico do cinema mudo. E de fato trata-se de uma película intrigante e marcada por uma bela fotografia.

Resumindo o enredo do filme: "Em 1905, na Rússia czarista, marinheiros do navio Potemkin estão insatisfeitos com as condições de trabalho. Quando um grupo é condenado à morte após se recusar a comer carne podre, começa uma revolta contra o governo" (Folha, 2011).

A revolta dos marinheiros seria o prenúncio da Revolução Russa deflagrada em 1917. Neste filme de Eisenstein podemos assistir a eletrizante cena da escadaria que consagrou o cineasta russo como o mestre da montagem de atrações. 

Encouração Potemkin é uma película síntese do pensamento de Eisenstein. Na sua concepção a multidão ou as massas necessitariam ser filmadas, pois se no cinema burguês o indíviduo era o protagonista, no cinema materialista ou influenciado pelo marxismo, o personagem do enredo deveria ser o povo ou a multidão como os verdadeiros protagonistas de seus atos na história. Eu recomendo este filme a todos aqueles que acham que o cinema não consegue entreter e ao mesmo tempo fazer pensar.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Entrevista com Fernando Morais

Estou divulgando uma entrevista com o escritor Fernando Morais publicada no Diário do Nordeste em 13 de outubro de 2011. Adorei a entrevista. Ela fala por si mesma.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Os últmos soldados da guerra fria

 

Taí um título de livro que nunca será filmado por Hollywood.  E vou dizendo rápido porque ela não interessa aos americanos: este é o mais novo livro de Fernando Morais que está me deixando curioso pra ver o que acontece no final. A história do livro é esta: Fidel Castro (Ex-presidente de Cuba e ainda todo-poderoso político mundial) consegue infiltrar nos EUA treze espiões que pretendiam acompanhar a movimentação dos grupos anticastristas em Miami. Por cinco anos eles passam incólumes pelos serviços de inteligência norte-americanos. É um barato! O livro te envolve do príncipio, meio e parece que também no seu final (estou na metade da obra). Fernando Morais ficou mais conhecido por ter escrito Olga. Para aqueles que amam a leitura recomendo o site oficial do escritor neste link e este livro do Fernando.


Aqui vai uma dica

Para aqueles que moram em Uberlândia e desejam assistir aos filmes comentados aqui é possível locar algumas deles na 100% Vídeo ou Master Vídeo. A biblioteca da UFU - Santa Mônica possui uma vídeo-teca bastante interessante que pode ser ocupada com pequenos grupos ou em cabines individuais. É preciso ir à luta!

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Hiroshima, mon amour


A Segunda Grande Guerra Mundial já inspirou muitos cineastas e pintores. Uma história de amor e poesia num cenário pós-atômico talvez seja a originalidade deste filme de Alain Resnais.

Este cineasta foi considerado como participante da Nouvelle Vague, movimento cinematográfico que modernizou o cinema francês nos anos cinquenta e princípios de sessenta.

O que mais chama a atenção em Hiroshima, mon amour se traduz em flhashes recorrentes da destruição que se processou na cidade japonesa. Trechos de documentários, fotografias, museus, manifestações, cartazes... Tudo nos lembra aquele fatídico dia na qual os estadunidenses bombordearam o Japão inaugurando assim a era atômica da modernidade.

Este filme merece ser visto várias vezes. O (a) amigo (a) leitor (a) irá perceber que não se trata de diálogos banais de um casal que padece com as consequências da guerra em suas vidas. A composição do enredo do filme contou com a colaboração da escritora Marguerite Duras, portanto, no mínimo, a poesia e o domínio da linguagem dos personagens estão garantidos nesta película. E você poderá concluir que não é pouco.