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sexta-feira, 8 de março de 2013

Nunca te vi, sempre te amei



Eis o enredo de um filme que vale pena. Um homem e uma mulher nunca se viram antes. Ela mora nos EUA e ele na Europa durante o pós-segunda guerra. Ela o conhece através de um anúncio no jornal, pois, ele  vende livros, sendo um livreiro. 

Não me lembro bem, mas a personagem feminina ou é escritora ou professora. Os dois têm em comum a mesma paixão por livros sendo que a mulher encomenda livros. E ele trata de os encontrar e os envia a ela. Os dois trocam cartas. Conversam sobre os livros. E começam a gostar um do outro. Porém, o personagem masculino é casado e passa por dificuldades financeiras devido ao período de reconstrução da Europa. 

No entatno, como forma de ajudá-lo a sobrever, a mulher lhe manda mantimentos, pois ao contrário da Europa, os EUA atravessam um boom de expansão econômica. 

Os anos passam. Os dois continuam  a se corresponder. Ele continua vendendo livros. Os anos passam novamente e ela resolve ir para Europa e encontrá-lo. A livraria já não mais existe. A casa dele está vazia. A mulher dele partiu com a filha do casal. Ele havia morrido um ano antes dela chegar à Europa. 

Em suma, este é o resumo do filme Nunca te vi, sempre te amei (1987). É um belo filme. Ele passa para mim que duas pessoas podem se amar, gostar um do outro sem nunca terem se visto ou se conhecido antes, desde que tenham entre si um mínimo de afinidade. Mas o filme é categórico no seu final: é preciso que  não demore a união através dos corpos, pois não há distancia que supere a ausência de afetos e carinhos. A vida não deve imitar a arte. A arte está aí para que possamos superar os obstáculos do caminho que nos impede de desejar e amar o outro que queremos. É isso! 

Trailer do filme abaixo: