Total de visualizações de página

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Elysium

Estou de volta pessoal! E com mais um filme... Primeiro o enredo geral: em 2159, o mundo é dividido entre dois grupos: o primeiro, riquíssimo, mora na estação espacial Elysium, enquanto o segundo, pobre, vive na Terra, repleta de pessoas e em grande decadência.

O foco do filme parece girar em torno da possibilidade da cura de determinadas doenças (somente possível em Elysium, e para os mais ricos) e da reconstrução de partes doentes dos seres humanos ou destruídas em acidentes. Os mais pobres jamais terão acesso a esse serviço de saúde. Mais ou menos como hoje, em que aqueles mais ricos ou que habitam em áreas com acesso a uma infraestrura de saúde (laboratórios, hospitais com UTIS etc) usufruem de uma medicina razoável ou boa.

Elysium coloca em discussão a razão do acesso, no futuro, a um sistema de saúde de altíssima qualidade  somente para poucos.  Ainda que o filme trate essa questão de maneira bastante romântica, pois, estabelece como real que todos tenham acesso a esse sistema de saúde, e como se sabe, nem mesmo nos EUA, isso é possível, vale a pena conferi-lo, pois, temas bastante candentes como tecnologia, degradação ambiental e exclusão social são questões bastante sensíveis nos dias atuais e merecem nossa atenção e reflexão. 

E uma nota final sobre o filme se impõe: Elysium não toca nas contradições econômicas do capitalismo geradoras das disparidades entre ricos e pobres em nossa sociedade, mas seria esperar demais de um filme que deseja apenas entreter a plateia...