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terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Herzog e a homenagem a Murnau em Nosferatu, o Vampiro da Noite

Já dissemos anteriormente que Rainer Werner Herzog pertence a uma corrente cinematográfica denominada de Novo Cinema Alemão. Tal corrente cinematográfica originou-se, na Alemanha, entre os anos finais de sessenta, setenta, e oitenta, e era constituída por Wim Wenders, Werzog, Rainer Werner Fassbinder e montadores e fotógrafos experientes.

Tais jovens cineastas e realizadores eram críticos de uma realidade que se despontava na Europa e sobretudo, na Alemanha, pós Segunda Grande Guerra Mundial. O seu posicionamento crítico baseava-se no fato de que aqueles jovens não vivenciaram a reconstrução da Europa tal como os seus pais e avós, contudo, conviviam com a consequência, e também, consciência da culpa pela guerra que recaía entre aqueles sobreviventes do conflito mundial. Seus primeiros filmes reflitiram a atmosfera de desconforto e solidão que acompanhava aquela consciência.

Toda esta introdução serve para entendermos a opção de Herzog por refilmar um clássico do cinema mudo alemão realizado por Murnau em 1922 (Nosferatu, Uma Sinfonia de Horrores). No filme de Herzog, também baseado no livro de Bram Stoker, Jonathan Harker viaja para o castelo do Conde Drácula, que deseja comprar uma propriedade. Ao ver uma foto de Lucy, mulher de Jonathan, o conde decide se mudar para Virna, onde o casal mora. Com ele, levará o terror.

A trilha sonora do filme me chamou a atenção, pois, leva o espectador a dramatizar a situação do personagem que cavalga rumo ao desconhecido. A natureza exuberante, que conduz ao castelo de Drácula, ajuda a compor o cenário na qual o personagem Jonatham Harcker (interpretado pelo ator Bruno Gans) terá que atravessar para chegar até o seu destino: a morte em doses lentas.

Não deixe de ver este filme de Herzog, pois, o retorno ao mundo dos vampiros nos dias de hoje (Saga Crepúsculo) é apenas uma face daquilo que nós não entendemos ainda: o desconhecido, a atmosfera de desconforto e solidão que acompanhava aquela consciência política do mundo, e o mistério que congrega a vida humana no universo.

Abaixo o triller do filme


segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Um dica: O Cine Ipiranga em Montes Claros

De todos os cinemas que a cidade de Montes Claros já teve o único que conservou a sua estrutura até hoje foi o Cine Ipiranga. Isso significa que se você algum dia passar por Montes Claros e desejar ir até a rua Melo Viana, você com certeza verá o Cine Ipiranga e se tiver um pouco de sorte, poderá até mesmo entrar naquele que foi o seu recinto...

Foi pensando no Cine Ipiranga que escrevi um artigo recém publicado que quero compartilhar o link na qual vocês podem acessá-lo. Boa leitura e um feliz 2013 cinematográfico pra todos.

Para ler o artigo Clique aqui


Abaixo o Cine Ipiranga