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sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Madame Bovary


Madame Bovary por si já é uma obra intrigante. O filme de Claude Chabrol não fugiu à regra e procurou adaptar a atmosfera que o escritor Gustave Flaubert demonstrou aos seus leitores no romance homônimo.

A história gira em torno de Emma Bovary, uma mulher do século XIX, casada, que resolve partir para uma sequência de desventuras amorosas que fatalmente a levarão à ruina. A crítica de Flaubert recai sobre o romantismo que recobre a espiritualidade das pessoas no seu vir-a-ser cotidiano. Este romantismo levado ao extremo se converteu num amor e paixão exasperado que fatalmente levou Emma Bovary à desgraça.

O dado mais curioso que chama a atenção para o livro de Gustave Flaubert refere-se ao fato de que o escritor se indentificou com a personagem ao ponto de afirmar "Madame Bovary c'est moi" (Madame Bovary sou eu), ou seja, a profissão de escritor implica numa relação com o mercado na qual ele se torna um escravo, um prostituto, tal como Emma, uma escrava e prostituta de seus sentimentos. 

Por todos esses atributos e questões indico este filme de Chabrol, que na minha opinião, conseguiu traduzir para o cinema, a atmosfera do livro de Flaubert.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

As locadoras de bairro e os cinemas

Está acontecendo um fenômeno no campo do cinema que tem chamado a atenção dos pesquisadores: o sumiço das locadoras de bairro.

Por quase duas décadas, as locadoras de bairro, que pipocaram com o advento da fita VHS, ocuparam um papel semelhante aos cine-poeira ou cinemas de calçada. Estes cinemas constituíram uma referência importante para as comunidades, pois, neles os moradores e suas famílias passaram horas se divertindo com a sétima arte.

Estes cinemas já existem mais. Semelhante processo de desaparecimento dos cine-poeira têm se verificado com as locadoras de bairro, que se extinguem pouco a pouco. 

Estas locadoras já não conseguem acompanhar o processo de concentração e de oligopolização do campo cinematográfico em nível mundial. A tendência aponta para a concentração e o surgimento de grandes cadeias de locadoras capazes de acompanhar as mudanças tecnólogicas porque que passa o cinema no mundo. 

Infelizmente, a paisagem de cogumelos dos cinemas e locadoras de bairro tende a desaparecer nos próximos anos. A revolução tecnológica cuidará disso e será preciso fazer a história das locadoras de bairro que tantas alegrias trouxeram para os cinéfilos que não as abandonaram...

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

"Metropolis" de Fritz Lang


Muito antes do Exterminador do Futuro o cineasta alemão Fritz Lang anteviu a possibilidade de explorar no cinema o conflito Homem-Máquina. Precisamente em 1927, quase uma década antes do nazismo ganhar os corações dos alemães, era exibida da película "Metropolis".

Mediante um enredo singular temos a narrativa de um jovem rico que se apaixona por uma moça pobre escravizada pela elite da qual o jovem provinha. Eis um tema clássico tanto nos romances quanto na vida cotidiana das pessoas. Porém, este conflito se agrava no exato momento em que um cientista, aliado da elite, inventa uma mulher-máquina que substitui a jovem pobre tendo em vista impedir que os escravos se rebelem na "metropole".

Esta narrativa por si já garantiria a unanimidade desta película no panteão dos filmes clássicos mundiais, contudo, o motivo que lhe conferiu aquela unanimidade residiu no fato de congregar características do expressionismo alemão calcado na deformidade e nos contrastes das luzes e sombras presente no cenário da "metropole".

Por tudo isso, creio que vale a pena assistir este filme de Fritz Lang que fugiu da Alemanha, tempos depois da realização de "Metropolis",  na direção da meca do cinema mundial: Hollywood. Mas isso é uma outra face do cinema que depois poderá ser comentada neste blog.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Protestos no Egito

Fiquei impressionado com o vigor e a luta do povo egípicio contra os governos repressivos e que não atendem de forma alguma aos anseios da população pobre. Nosso Brasil precisa se inspirar em manifestações como essas que pululam pelo oriente médio. Vejam as fotos que falam por si neste link. Estes protestos me fizeram lembrar de Milan Kundera, principalmente o livro A insustentável leveza do ser.  O contexto no qual este livro foi retratado revela a Europa do leste oprimida pelos regimes comunistas dos anos cinquenta, sessenta e setenta. O povo se levantou contra esses regimes, contuto, não conseguiu ver-se livre deles senão em períodos relativamente recentes.Vale acompanhar os desdobramentos destes povos do oriente médio, pois eles têm muito a nos ensinar.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Entrevista com Jailson Dias - Programa Memória

Olá pessoal! Estou publicando o link para uma entrevista veiculada na Rádio Universitária da Unimontes. Vale a pena dar uma conferida. Nela é possível entender um pouco mais sobre o meu livro e a minha pesquisa que redundou no Mestrado em 2010. Ouça com carinho:http://www.esnips.com/displayimage.php?pid=32985038

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Os incompreendidos


Você já sentiu incompreendido (a) por alguma coisa, fato, ou atitude? Se respondeu sim, então deve assistir a este filme de François Truffaut, pois trata-se do primeiro filme realizado por este cineasta francês.

Confesso que fiquei deveras emocionado com o lirismo deste filme que ainda não tinha visto. Já vi outras películas de Truffaut e tive a mesma sensação ao ver Os incompreendidos (Les 400 coups): surpresa, indignação, tristeza, sobressalto... Estas foram as minhas impressões iniciais.

Para quem não conhece François Truffaut: ele esteve à beira de se tornar um delinquente juvenil, e foi salvo pelo cinema. É isso mesmo! O cinema reabilitou aquele garoto e jovem francês que passou a colaborar com o consagrado crítico André Bazin. Bazin viu naquela revolta daquele garoto uma paixão pelo cinema e o convidou para escrever na famosa revista Cahiers du Cinéma, considerada a bíblia dos cineastas modernos, inclusive para os brasileiros.

O tema da juventude e seus problemas já foi tematizado em outros filmes como o nosso Pixote (Hector Babenco), e Bicho de Sete Cabeças ( Lais Bodanzky), ou mesmo em Leolo (Jean-Claude Lauzon) já comentado aqui neste blog. Contudo, Os incompreendidos oferece ao espectador o lirismo presente nos melhores romances que tenhamos lido. Por essas e por outras estou indicando François Truffaut para nossos (as) leitores (as)...

A tabela periódica vai mudar e a revista Quanta



Eu não sabia, mas é verdade! A tabela periódica vai mudar e ganhará um novo formato. Tudo para atender às novas abordagens científicas. 

É o seguinte: os pesos atômicos de alguns elementos da Tabela Periódica serão alterados. Fiquei sabendo de tudo isso graças à leitura da revista Quanta, um periódico voltado para o "desafio [de] fazer pontes entre as ciências naturais e a vida cotidiana, entre os conhecimentos da química, biologia e da fisica e aqueles das ciências humanas, integrando os campos". 

Os (as) interessados (as) devem acessar o site http://www.assinaturasonline.com.br/resumo.asp?ofe_cod=1285. É preciso se atualizar, o mundo tá mudando rapidamente. No fundo trata-se daquilo que o pintor Paul Césanne pressentiu: "Isto está mau. Temos de nos apressar, se ainda queremos ver alguma coisa. Tudo está prestes a desaparecer".


segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Encouraçado Potemkin


Com este filme o russo Sergei Eisenstein produziu uma obra considerada um clássico do cinema mudo. E de fato trata-se de uma película intrigante e marcada por uma bela fotografia.

Resumindo o enredo do filme: "Em 1905, na Rússia czarista, marinheiros do navio Potemkin estão insatisfeitos com as condições de trabalho. Quando um grupo é condenado à morte após se recusar a comer carne podre, começa uma revolta contra o governo" (Folha, 2011).

A revolta dos marinheiros seria o prenúncio da Revolução Russa deflagrada em 1917. Neste filme de Eisenstein podemos assistir a eletrizante cena da escadaria que consagrou o cineasta russo como o mestre da montagem de atrações. 

Encouração Potemkin é uma película síntese do pensamento de Eisenstein. Na sua concepção a multidão ou as massas necessitariam ser filmadas, pois se no cinema burguês o indíviduo era o protagonista, no cinema materialista ou influenciado pelo marxismo, o personagem do enredo deveria ser o povo ou a multidão como os verdadeiros protagonistas de seus atos na história. Eu recomendo este filme a todos aqueles que acham que o cinema não consegue entreter e ao mesmo tempo fazer pensar.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Entrevista com Fernando Morais

Estou divulgando uma entrevista com o escritor Fernando Morais publicada no Diário do Nordeste em 13 de outubro de 2011. Adorei a entrevista. Ela fala por si mesma.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Os últmos soldados da guerra fria

 

Taí um título de livro que nunca será filmado por Hollywood.  E vou dizendo rápido porque ela não interessa aos americanos: este é o mais novo livro de Fernando Morais que está me deixando curioso pra ver o que acontece no final. A história do livro é esta: Fidel Castro (Ex-presidente de Cuba e ainda todo-poderoso político mundial) consegue infiltrar nos EUA treze espiões que pretendiam acompanhar a movimentação dos grupos anticastristas em Miami. Por cinco anos eles passam incólumes pelos serviços de inteligência norte-americanos. É um barato! O livro te envolve do príncipio, meio e parece que também no seu final (estou na metade da obra). Fernando Morais ficou mais conhecido por ter escrito Olga. Para aqueles que amam a leitura recomendo o site oficial do escritor neste link e este livro do Fernando.


Aqui vai uma dica

Para aqueles que moram em Uberlândia e desejam assistir aos filmes comentados aqui é possível locar algumas deles na 100% Vídeo ou Master Vídeo. A biblioteca da UFU - Santa Mônica possui uma vídeo-teca bastante interessante que pode ser ocupada com pequenos grupos ou em cabines individuais. É preciso ir à luta!

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Hiroshima, mon amour


A Segunda Grande Guerra Mundial já inspirou muitos cineastas e pintores. Uma história de amor e poesia num cenário pós-atômico talvez seja a originalidade deste filme de Alain Resnais.

Este cineasta foi considerado como participante da Nouvelle Vague, movimento cinematográfico que modernizou o cinema francês nos anos cinquenta e princípios de sessenta.

O que mais chama a atenção em Hiroshima, mon amour se traduz em flhashes recorrentes da destruição que se processou na cidade japonesa. Trechos de documentários, fotografias, museus, manifestações, cartazes... Tudo nos lembra aquele fatídico dia na qual os estadunidenses bombordearam o Japão inaugurando assim a era atômica da modernidade.

Este filme merece ser visto várias vezes. O (a) amigo (a) leitor (a) irá perceber que não se trata de diálogos banais de um casal que padece com as consequências da guerra em suas vidas. A composição do enredo do filme contou com a colaboração da escritora Marguerite Duras, portanto, no mínimo, a poesia e o domínio da linguagem dos personagens estão garantidos nesta película. E você poderá concluir que não é pouco.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Os Girassóis da Rússia


 Vitorio de Sica é mais conhecido pela sua atuação junto ao cinema italiano em torno do movimento do neo-realismo.

Este movimento teve início na Itália, após a Segunda Grande Guerra Mundial, e influenciou várias escolas de cinema pelo mundo afora, inclusive o movimento Cinema Novo, no Brasil, entre os anos finais da década de cinquenta e princípos de sessenta.

Os Girassóis da Rússia, película de Sica, gira em torno de um caso de amor durante a Segunda Guerra, interrompido bruscamente devido a ida de Antonio (Marcello Mastroianni) para o front de batalha.

Trata-se de um filme que nada deixa a desejar ao ilustre cineasta italiano, contudo, a narrativa desta película não se compara em vigor com Ladrões de bicicleta, película que consagrou, definitivamente, de Sica para o mundo.

A beleza proveniente dos girassóis, plantados em homenagem ao combatentes do nazismo, é invulgar e merece uma atenção à parte dos espectadores.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Asas do desejo de Wenders


A cinematografia do alemão Wim Wenders é intrigante! De o "Estado das coisas", que trata sobre o questionamento do gangsterismo no meio cinematográfico a este Asas do desejo, que tem como protagonista dois anjos sobre o céu de Berlim, podemos esperar do alemão o insusitado, e belas imagens.

O cenário de Asas do desejo é o céu de Berlim em anos finais que antecedem a queda daquele muro que ficou famoso em todo o mundo após a Segunda Grande Guerra Mundial.

Os anjos acompanham os homens na sua atribulada vida terrena. Contudo, um anjo se apaixona por uma humana e deseja tornar-se um homem e amar aquela trapezista do circo. 

Você pode até achar que viu esta história no cinema tendo como protagonista Nicolas Cage em Cidade dos anjos, porém, trata-se de uma refilmagem do filme de Wenders. Perguntado sobre o resultado daquele  filme contracenado por Cage, Wenders teria dito que havia gostado do resultado da história.

O filme de Wim Wenders encantou Caetano Veloso e lhe inspirou a comentá-lo em pequeno trecho de sua música Estrangeiro: "Anjos sobre Berlim, o muro desde o fim, e no entanto é um sim..."

Porém, Asas do desejo é muito mais que um comentário sobre a separação que o Muro de Berlim provocou entre as famílias. Este filme toca em temas atuais: a problemática da comunicalibidade das pessoas, o suícidio, o sentido da vida, a morte, a velhice... Há sequências fascinantes da atriz Solveig Dommartin no trapézio e Bruno Ganz numa excelente atuação carregada de lirismo e tensão.

Asas do desejo marcou um geração de cinéfilos, como eu, que não consegue esquecer os dois anjos perambulando pelas ruas e bibliotecas de Berlim.

O filme vale por uma porção de coisas, mas, não dá pra ficar estranho à mudança de cores das imagens que se alternam na medida em que o anjo decide se tornar humano.

Se você ainda não viu este filme, aproveite agora, pois, tenho certeza que sairá deslumbrado (a) e com uma vontade de se tornar anjo (a) e sair pelo mundo em busca de aventuras...

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Cinema Paradiso



Cinema Paradiso é um barato! Não é possível assistir a esse filme e ficar imune às emoções que ele suscita no espectador. Já vi, revi, e revi de novo esse filme várias vezes. Qualquer pessoa que tenha tido uma experiência numa sala de cinema conseguirá se apaixonar por Cinema Paradiso.

É bastante provável que tenha havido pelo um cinema nas cidades com mais de cinquenta mil habitantes no Brasil. Pois bem, a narrativa de Cinema Paradiso toma por base essa realidade. Trata-se da trajetória de um cinema e a paixão de dois projetistas pelo cinematógrafo. Alfredo e Totó. Alfredo é mais velho e Totó ainda é uma criança. Ambos são apaixonados pelo cinema.

A música do filme parece ter sido feita para criar um ambiente de algo vivido com intensidade e melancolia. Esse primeiro ambiente advém das experiências que os espectadores tiveram dentro da sala do Cine Paradiso: há aqueles que conseguem um parceiro dentro do cinema; há outros, como o padre, cuja função era assistir aos filmes e não permitir que as cenas consideradas por ele como eróticas (um beijo na boca, por exemplo), fossem veiculadas.

O outro ambiente, de melancolia, por sua vez, é retratado no filme por uma sensação de que tudo aquilo irá acabar um dia, principalmente o prédio do cinema, na qual os espectadores travaram as mais vívidas paixões. O cinema popular acabou (salas pequenas e aconchegantes); o ambiente de convivência dentro das salas já não existirá; a música já não toca mais os espectadores. Uma época do cinema já se foi e não retornará senão na memória daqueles que a curtiram com muito amor.

Acredito que uma parte da nossa juventude atual não terá a compreensão exata do que foi essa etapa do cinema senão a partir das próprias histórias que contam essa história, tal como o Cinema Paradiso, ou mesmo os livros, tal como o meu Filmografia da exibição cinematográfica em Montes Claros. Estou no meu terreno! O meu objeto de pesquisa foram as salas de cinema que se acabaram em Montes Claros, tal como o Cinema Paradiso.

Cinema Paradiso é uma homenagem ao cinematógrafo! A todos aqueles profissionais envolvidos na produção, distribuição e exibição dos filmes. O cinema é considerado a arte mais popular no mundo. Tava faltando um filme que fizesse essa homenagem, das muitas que o cinema merece. Viva o cinema!

O Último Tango em Paris



Depois de quase quarenta anos este filme de Bernardo Bertolucci ainda causa estranhamento. É comum o (a) expectador (a) não conseguir assisti-lo até o fim e mesmo quase no final do filme se retirar da sala de exibição ou abandonar a sua projeção. De fato, é uma película desconcertante!

Mas, o que nos inquieta em O Último Tango? Creio que este filme retrata um pouco a atmosfera dos anos finais da década de sessenta e princípios de setenta (O Maio de 68 francês, a Guerra do Vietnã, os protestos nas ruas, o movimento feminista), pois, o personagem principal encarnado por Marlon Brando se coloca no papel de questionador da família, do medo, de Deus, da repressão sexual e de outros mitos da época.

Inicialmente Paul (Marlon Brando) propõe a Jeannie (Maria Schneider) o encontro num apartamento e ali, desprovidos de um nome, pois pretendem ser anônimos um para o outro, entabulam um romance movido por uma pulsão sexual fora do convencional. Este é o tema principal do filme. As narrativas secundárias servem para desenvolver os outros temas inerentes ao filme: o medo, o questionamento da religião, da família...

Paira no ar uma homenagem à Nouvelle Vague francesa, movimento que redimensionou o cinema moderno na França. Às vezes a narrativa parece um pouco pueril e outras, bastante carregada. Como exemplo, o diálogo de Marlon Brando com sua esposa morta.  Ela havia cometido suicídio e não fora enterrada, permanecendo recolhida numa cama de hotel ao lado de muitas flores.

Este filme consagraria a filmografia de Bernardo Bertolucci. Alguns anos mais tarde ele realizou O Último Imperador, uma mega-superprodução sobre o último imperador da China Imperial. Bernardo tinha uma ligação muito estreita com o cinema brasileiro, sobretudo, com Glauber Rocha e Paulo César Saraceni. Na década de noventa, Bertolucci filmou O Céu Nos Protege, película na qual se nota a influência do Cinema Novo.

Essas informações servem para nos ajudar entender a opção do cineasta ao concretizar O Último Tango em Paris. Bertolucci é um cineasta bastante eclético e este filme revela isso. A dificulade que por vezes nos assola no instante em que vemos esta película pode ser traduzida pelo questionamento que o filme suscita em nós em torno dos nossos valores. Acredito que esta seja uma das funções do cinema, provocar sensações e emoções.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Fitzcarraldo

Olá! Tô de volta e agora com força total. Pra quem já viu ou reviu Fitzcarraldo ou tá com vontade de ver, lá vai a minha viagem sobre Herzog e o seu cinema. Rainer Werner Herzog pertence a uma corrente cinematográfica denominada de Novo Cinema Alemão. Tal corrente cinematográfica originou-se, na Alemanha, entre os anos finais de sessenta, setenta, e oitenta, e era constituída por Wim Wenders, Werzog, Rainer Werner Fassbinder e montadores e fotógrafos experientes.

Tais jovens cineastas e realizadores eram críticos de uma realidade que se despontava na Europa e sobretudo, na Alemanha, pós Segunda Grande Guerra Mundial. O seu posicionamento crítico baseava-se no fato de que aqueles jovens não vivenciaram a reconstrução da Europa tal como os seus pais e avós, contudo, conviviam com a consequência, e também, consciência da culpa pela guerra que recaía entre aqueles sobreviventes do conflito mundial. Seus primeiros filmes reflitiram a atmosfera de desconforto e solidão que acompanhava aquela consciência.

Assim assinaladas tais características do Novo Cinema Alemão e a vinculação de Herzog a este movimento resta dizer que Fitzcarraldo é um filme de um cineasta maduro e cuja temática fílmica extrapola o contexto europeu para retratar a selva amazônica brasileira e peruana. 

Nesse sentido o personagem Fitzcarraldo é um amante da ópera e deseja ardemente construir um teatro no meio da floresta homenageando, desta maneira, o objeto de seu amor. A ópera, portanto, constitui o motivo que alimenta o personagem rumo ao desconhecido. Neste filme de Herzog desponta-se a participação de artistas e atores brasileiros tais como Milton Nascimento, José Lewgoy, Grande Otelo, dentre outros.

Pode-se observar nesta película uma homenagem ao cineasta russo Eisenstei (Encouraçado Potemkin) na maneira como Herzog filma a embarcação (de baixo pra cima) de Fitzcarraldo e um questionamento da presença da civilização que rasga literalmente a selva. Baseado em história real do século 19 e ponto alto da parceria entre Herzog e Kinski, Fitzcarraldo teve uma das filmagens mais tumultuadas da história. Ao ponto de Kinski desistir das filmagens e ser ameaçado de morte por Herzog se ele não terminasse o filme. Vale a pena conferir o resultado final! O mundo tá carente de filmes que nos façam pensar, independente de que este filme carregue uma narrativa lenta e às vezes irregular.


terça-feira, 9 de agosto de 2011

Folha e o Cinema Europeu

A Folha de São Paulo lançou a Coleção Folha Cine Europeu. São vinte e cinco filmes de diferentes épocas e correntes cinematográficas. Maiores informações consultar o link direto com a Folha. Vou comentar alguns destes filmes aqui no blog.

domingo, 31 de julho de 2011

Última parte da entrevista para o Gazeta Norte Mineira

Estou publicando a última parte da entrevista para o Gazeta Norte Mineira. Estava faltando e agora a publico completa. Apreciem com moderação!

terça-feira, 26 de julho de 2011

Lançamento do livro Perfomances culturais

Dei uma sumida mas tô de volta. Fiquem de olho! Há um lançamento nacional do livro Perfomances culturais e nele publiquei um artigo intitulado de "A modernidade no sertão norte-mineiro e a apresentação das mulheres no espaço público, nos jornais, e nas salas de cinema de Montes Claros- MG (1916-1918)". A obra está excelente ...  Abaixo a capa do livro.


quarta-feira, 6 de julho de 2011

domingo, 3 de julho de 2011

A capa do livro Filmografia: O Cangaceiro

Algumas pessoas têm me perguntado sobre a capa do livro e a escolha do filme O Cangaceiro de Lima Barreto. Optei pelo O Cangaceiro visto que foi um filme largamente exibido em Montes Claros em 1953-54. A capa é uma homenagem ao cinema nacional do passado. A Companhia Cinematográfica Vera Cruz, que produziu esta película, foi extinta pouco tempo depois do filme conquistar Cannes como Melhor Filme de Aventuras. Em Montes Claros, o filme ficou em cartaz em dois cinemas e mesmo assim, não deu conta da quantidade de pessoas que pretendiam ver a película. Por tudo isso, a minha homenagem ao O Cangaceiro que ainda hoje faz sucesso e inaugurou um estilo no cinema nacional: o gênero do cangaço, vide as novelas e seriados que contagiam os espectadores até hoje ...

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Entrevista para o jornal Gazeta Norte-Mineira - parte 02

Segue abaixo a segunda parte da entrevista para o jornal Gazeta Norte-Mineira. O assunto ainda é o livro. Valeu!!!

sábado, 25 de junho de 2011

Entrevista para o Jornal Gazeta Norte-Mineira - Primeira Parte

Estou iniciando hoje a postagem de uma entrevista que concedi ao jornal Gazeta Norte-Mineira em 2009. Esta entrevista é bastante esclarecedora do meu objeto de investigação e sobre o livro Filmografia da Exibição Cinematográfica em Montes Claros. A versão ora apresentada está completa. No jornal apareceu uma reportagem com os melhores trechos que depois será publicada no Blog. Aproveitem!



domingo, 19 de junho de 2011

O cinema brasileiro e o seus impasses

No ano de 1997 o Cine Montes Claros fechou de vez as suas portas. Era o fim de um ciclo: das grandes salas de cinema da cidade. No mesmo ano foi exibida a película brasileira Buena Sorte (com Marcos Palmeira no elenco) no Cine Montes Claros. Logo após a sua exibição teve um debate com os atores do filme. Era uma tentativa a mais de cativar o público para o cinema brasileiro. Na mesma ocasião publiquei um texto que procurava discutir os impasses do cinema nacional naquele período. Ouso dizer que os problemas colocados ali permanecem e o cinema nacional ainda merece atenção e maiores cuidados. Vale a pena conferir o texto.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Homenagem a Jean-Claude Lauzon e o filme Leolo

Creio ser do interesse de uma comunidade maior de leitores uma pequena homenagem que fiz ao cineasta canadense Jean-Claude Lauzon, morto em um acidente de avião em 1998. O seu filme Leolo continua atual, principalmente se o comparamos com a realidade de nossas crianças brasileiras... Confiram o texto e vejam o filme!

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Chocolate

Nesse texto sobre o filme Chocolate, procuro estabelecer uma compararação entre essa produção e a Festa de Babete. Vale a pena ver o filme e comer um chocolate.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Titanic e o modelo de cinema mundial

Ao contrário de muitos, gosto de aproveitar certos filmes para refletir sobre algo que me inquieta. Nesse caso, aproveito o filme Titanic e discuto o modelo de cinema mundial protagonizado por Hollywood. Boa leitura!

domingo, 29 de maio de 2011

Onde começou a minha pesquisa que resultou no livro Filmografia?

Basicamente minha pesquisa sobre cinema brasileiro que resultou no livro Filmografia começou com a leitura de um texto sobre a historiografia clássica do cinema nacional. A discussão é simples e pode ser acompanhada da leitura de um texto do historiador Jean-Claude Bernardet que assina um comentário sobre o meu livro publicado no marcador de página.
Em que consiste a reflexão de Jean-Claude Bernardet? De acordo com Bernardet, dir-se-ia que, na historiografia clássica do cinema brasileiro, sobretudo em textos de Paulo Emílio Salles Gomes, Jurandir Passos Noronha, Paulo Paranaguá e Alex Viany, a ideia ou a busca de um nascimento para o cinema nacional corroborou para que esses historiadores aceitassem uma filmagem da Baía de Guanabara, realizada por Alfonso Segreto, em 1898, como o nascimento do cinema brasileiro.  Tal se deu sem uma crítica metodológica aprofundada às fontes primárias, uma vez que o suposto filme de Segreto nunca foi encontrado ou teve a sua exibição confirmada. Nesse sentido, a historiografia clássica do cinema brasileiro opera, em seu interior, uma dupla omissão: relega a segundo plano a exibição, uma variável significativa do processo cinematográfico em detrimento da produção (filmagens); e omite determinadas regiões cuja produção de filmes esteve aquém de ser alçada à categoria de “ciclo regional” ou produtor de películas, tal como se enquadra a cidade de Montes Claros e o seu circuito exibidor.
Quem se interessar em aprofundar a discussão veja o texto do Bernardet neste link.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Marcador de página com comentários dos professores Jairo Dias Carvalho e Jean-Claude Bernardet

O marcador de página que acompanha o livro Filmografia teve a contribuição de dois professores. O Dr. Jairo Dias Carvalho (UFU) comentou as possibilidades de pesquisa advindas com o lançamento do livro Filmografia. O crítico e historiador do cinema brasileiro, Jean-Claude Bernardet, por sua vez, assinalou a importância do livro para Montes Claros. Vejam abaixo.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Orelha do Livro Filmografia para quem não conhece.

Estou disponibilizando parte da Orelha do livro para os leitores que não conhecem a obra Filmografia.

ORELHA DO LIVRO FILMOGRAFIA DA EXIBIÇÃO

"A presente obra tem por objeto os registros de jornais que se ocupam: da exibição de películas brasileiras no município de Montes Claros; das salas de cinema na qual eram exibidas as películas cinematográficas; de parte da produção crítica que menciona os filmes brasileiros ou mesmo aqueles críticos ou cineastas de significativa importância no cinema brasileiro que escreveram sobre cinema nos jornais de Montes Claros, respectivamente, Maurício Gomes Leite e Carlos Alberto Prates Correia; de registros com indicações mínimas acerca da relação estabelecida entre o cinema brasileiro e determinadas circunstâncias do cinema no município tais como a qualidade dos filmes distribuídos por Francisco Serrador, o cinema ambulante, os preços dos ingressos, e por fim, de referências que mencionam as filmagens realizadas em Montes Claros e que vieram a se constituir ou não em filmes documentários.
A “Filmografia da exibição cinematográfica em Montes Claros” enquadra-se na situação de conhecimento da realidade da região em vias de superá-la mediante uma fase de aperfeiçoamento das pesquisas sobre o cinema brasileiro, e de esclarecimento do passado da exibição cinematográfica em Montes Claros, que chegou a contar com seis salas de exibição em seu período áureo com capacidade para algo em torno de 5.500 (cinco mil e quinhentas) poltronas."

segunda-feira, 16 de maio de 2011

O Que É Isso, Companheiro? de Bruno Barreto

Bruno Barreto é irmão de Fábio Barreto (cineasta de O Quatrilho). Bruno é o diretor de Dona Flor e Seus Dois Maridos (1978) e Última Parada 174 (2008). Escrevi um texto sobre O Que É Isso, Companheiro? e o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. O filme concorreu ao prêmio e perdeu. Achei que a tortura foi abordada de maneira muito leve no filme. De qualquer forma, é um preâmbulo para o livro de Fernando Gabeira, obra de tirar o fôlego do leitor e das esquerdas. Vale a leitura do livro e depois assistir o filme pra ver o resultado que o Bruno Barreto conferiu à película.


sábado, 14 de maio de 2011

O Quatrilho de Fábio Barreto

Escrevi um texto sobre O Quatrilho de Fábio Barreto. Para quem não conhece Fábio Barreto: ele fez Lula, O Filho do Brasil, e sofreu um grave acidente automobilístico em 2009 e continua em tratamento. O Quatrilho concorreu ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro e perdeu. Que pena! Além d'O Quatrilho gosto também do Rei do Rio (Fábio Barreto), um filme de 1985, e que trata sobre o jogo do bicho na cidade do Rio de Janeiro. Ao estilo de O Poderoso Chefão (Copola), a película narra a migração do jogo do bicho para a venda de cocaína e maconha. É um autêntico documento sobre fatos que temos presenciado nos dias atuais e que jamais cogitáva-mos. Confira! E boas melhoras para o Fábio Barreto.


quinta-feira, 12 de maio de 2011

Terra Estrangeira de Walter Salles

Aproveito a oportunidade e publico outro texto: desta vez sobre Terra Estrangeira, que também é um road-movie, filme de estrada. Filme de estrada é um gênero cinematográfico bastante cultuado pelos cineastas e cinéfilos. Em geral, o filme neste formato, adota o ponto de partida de um personagem que sai em busca de alguma coisa, talvez de si mesmo, talvez da sua própria cultura. A sua busca é insólita e cheia de peripécias. Filmes que marcaram a história do road-movie: O Selvagem da Motocicleta (Copola); A Estrada Perdida (David Lynch); Diários da Motocicleta (Walter Salles); Paris Texas e No Decorrer do Tempo (Wim Wenders). Bons filmes para todos!

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Central do Brasil de Walter Salles

Estou postando um texto que escrevi sobre Central do Brasil. Quero que os leitores, que ainda não estão sintonizados com o cinema brasileiro, se familiarizem com ele. Começo com Central do Brasil de que gosto muito até hoje. O filme resgata a tradição internacional de road-movie, ou, filme de estrada. É uma ótima película. Leiam o texto e vejam o filme, se puderem.


quinta-feira, 5 de maio de 2011

Imagens do passado foi fundamental para minha pesquisa

A obra Imagens do passado de José Inácio de Melo Souza foi fundamental para minha pesquisa do mestrado como da Filmografia da exibição. Escrevi uma resenha sobre ela e vale a pena conferir, pois está na net no link a seguir.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Site Cinedebate divulga o livro Filmografia e contém uma resenha minha

Tinha me esquecido (e fui lembrado pela twuitera pequipensante) que o site Cinedebate fez uma propaganda do meu livro. Confira aqui. No mesmo site tem um link para uma resenha minha sobre o cineasta Helvécio Ratton de que gosto muito.

Site Exkola divulga Filmografia da exibição

Foi com muita alegria que um usuário do blog me informou que o site Exkola divulgou o meu livro. Fico muito feliz que o livro esteja caminhando com suas próprias pernas. Obrigado e continuem mandando informações frescas e atuais. Veja no site.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Para os amantes do cinema brasileiro: São Bernardo de Leon Hirszman

Aproveitem! São Bernardo é uma obra formidável. Quem já leu o livro de Graciliano Ramos não se arrepende de ver o filme de Leon. O catálogo desperta a vontade de ver o filme... e  de ler o livro também.
  
 Fonte: Catálogo da Embrafilme

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Site da Universia divulga a Filmografia

O site de notícias Universia divulgou a Filmografia da exibição. Tal site divulga notícias, teses, dissertações, textos, e informações variadas sobre o mundo acadêmico, oportunidades de bolsas fora do Brasil, e muito mais. Gostei da forma como a notícia foi veiculada no site.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Site do Montes Claros Shopping divulga o lançamento do livro Filmografia

O Shopping Montes Claros divulgou as fotos do lançamento do livro na Livraria Nobel. Vale a pena conferir. O evento esteve muito animado.

domingo, 24 de abril de 2011

Festival de Cinema de Montes Claros

Fiquem de olho: desponta-se um novo festival de cinema... Vale a pena conferir se estiver na cidade ou deseja participar da mostra competitiva.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

As primeiras exibições em Montes Claros

Estou vinculando esta página com artigo meu publicado na Unimontes Científica em 2006. Observe nesse artigo, as primeiras exibições de Montes Claros dentre outras coisas. Observação: Acompanhe a Errata abaixo.

ERRATA: Onde se lê "Afonso Segreto em 1896" leia-se "Afonso Segreto em 1898".

Transamérica - Montes Claros divulga o livro Filmografia no site

A rede Transaméria FM divulgou o livro Filmografia da exibição no seu site de notícias. Ela destaca a importância da Editora Unimontes no Norte de Minas e o seu alcance regional em 30% do território mineiro.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

TV Gerais (dia 20-04) exibe entrevista com o historiador Jailson

A TV Gerais (canal 02 - Cultura) exibiu no dia 20-04 uma entrevista com o historiador Jailson Dias. Na entrevista foi destacada a necessidade de se preservar a memória como atributo das pessoas e direito individual no mundo crescentemente tecnológico.

Repórter Pablo Caires e o livro Filmografia



Historiador e o repórter da TV Gerais

Cobertura do lançamento do livro Filmografia da exibição na livraria Nobel

O evento de lançamento do livro Filmografia da exibição na livraria Nobel (dia 19-04) contou a participação de um grupo expressivo de pessoas. Queria destacar a presença do escritor septuagenário Donatítio Pimenta de Carvalho que participou recentemente dos Talentos da Maturidade com o conto Albemar.

Dontatílio Pimenta e amigos.

Banner de lançamento

Jailson e leitores

Escritor e proprietárias da Nobel


Leitores pelo interior da livraria




terça-feira, 19 de abril de 2011

Canal 20 vai publicar matéria sobre o livro

O Canal 20 (pago) irá exibir uma entrevista realizada comigo. Quem tiver conectado hoje (dia 19-04) sintonize no jornal do canal: http://www.mastercabo.com.br/canal20/ A entrevista será exibida às 20:00 horas e às 23:00. Amanhã (dia 20-04) ao meio dia e às 16 horas. A entrevista deu-se numa sala do Shopping da cidade. Segue uma foto da equipe de produção do Canal 20.

Foto: Patrícia S.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Artigo do Hoje Em Dia 17-04-11 com matéria sobre o livro

Confira a matéria completa do jornal Hoje Em Dia.

Jornal Hoje Em Dia -17-04-11 publica matéria sobre o livro Filmografia da exibição

O jornal Hoje Em dia, 17-04 (Domingo), publicou uma matéria sobre o livro. Na oportunidade defendi a necessidade de preservar as fachadas dos antigos cinemas da cidade. No Rio de Janeiro esta proposta já é uma realidade desde 1995. Lá as fachadas dos antigos cinemas da ex-capital federal, estão preservadas. Será que essa ideia pega no Norte de Minas?

Site da Universidade Estadual de Montes Claros divulga o livro Filmografia da exibição

A UNIMONTES divulga em seu site o livro Filmografia da exibição cinematográfica em Montes Claros. A matéria conta um pouco a trajetória de nossa pesquisa. Veja também uma fotografia do velho Cine Ipiranga.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Painel de Propaganda de Filmes da Rua Dr. Santos

 Foto: Jailson Carvalho

É o seguinte: observe a divulgação de filmes na cidade de Montes Claros. Ela guardou distintas maneiras. Este tipo de painel estava nos muros e paredes em diversos pontos da cidade. Era um barato! De uma forma ou de outra, vc. ficava informado da programação cinematográfica...