Eis o enredo de um filme que vale pena. Um homem e uma mulher nunca se
viram antes. Ela mora nos EUA e ele na Europa durante o pós-segunda guerra. Ela
o conhece através de um anúncio no jornal, pois, ele vende livros, sendo um
livreiro.
Não me lembro bem, mas a personagem feminina ou é escritora ou professora. Os dois
têm em comum a mesma paixão por livros sendo que a mulher encomenda livros. E ele trata de os encontrar e
os envia a ela. Os dois trocam cartas. Conversam sobre os livros. E começam a gostar um do outro. Porém, o personagem masculino é casado e passa por dificuldades financeiras devido ao
período de reconstrução da Europa.
No entatno, como forma de ajudá-lo a sobrever, a mulher lhe manda mantimentos, pois ao contrário
da Europa, os EUA atravessam um boom de expansão econômica.
Os anos passam. Os dois
continuam a se corresponder. Ele
continua vendendo livros. Os anos passam novamente e ela resolve ir para Europa
e encontrá-lo. A livraria já não mais existe. A casa dele está vazia. A mulher
dele partiu com a filha do casal. Ele havia morrido um ano antes dela chegar à Europa.
Em suma, este é o resumo do filme Nunca te vi, sempre te amei (1987). É um belo filme. Ele
passa para mim que duas pessoas podem se amar, gostar um do outro sem nunca
terem se visto ou se conhecido antes, desde que tenham entre si um mínimo de
afinidade. Mas o filme é categórico no seu final: é preciso que não demore a união através dos corpos, pois
não há distancia que supere a ausência de afetos e carinhos. A vida não deve
imitar a arte. A arte está aí para que possamos superar os obstáculos do
caminho que nos impede de desejar e amar o outro que queremos. É isso!
Trailer do filme abaixo: