Total de visualizações de página

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Madame Bovary


Madame Bovary por si já é uma obra intrigante. O filme de Claude Chabrol não fugiu à regra e procurou adaptar a atmosfera que o escritor Gustave Flaubert demonstrou aos seus leitores no romance homônimo.

A história gira em torno de Emma Bovary, uma mulher do século XIX, casada, que resolve partir para uma sequência de desventuras amorosas que fatalmente a levarão à ruina. A crítica de Flaubert recai sobre o romantismo que recobre a espiritualidade das pessoas no seu vir-a-ser cotidiano. Este romantismo levado ao extremo se converteu num amor e paixão exasperado que fatalmente levou Emma Bovary à desgraça.

O dado mais curioso que chama a atenção para o livro de Gustave Flaubert refere-se ao fato de que o escritor se indentificou com a personagem ao ponto de afirmar "Madame Bovary c'est moi" (Madame Bovary sou eu), ou seja, a profissão de escritor implica numa relação com o mercado na qual ele se torna um escravo, um prostituto, tal como Emma, uma escrava e prostituta de seus sentimentos. 

Por todos esses atributos e questões indico este filme de Chabrol, que na minha opinião, conseguiu traduzir para o cinema, a atmosfera do livro de Flaubert.

Um comentário:

  1. OLÁ PROFESSOR

    PASSEI BATIDO POR ESTA POSTAGEM,LOGO ESTA,
    MADAME BOVARY, UM CLASSICO,MARCOU UMA ÉPOCA E COM CERTEZA, AINDA É QUESTÃO PARA MUITOS VESTIBULANDOS
    FALAR DE SENTIMENTOS DE UMA MULHER PARECE QUE MAL AMADA, SEMPRE SERÁ COMTEMPORÂNEO....

    ResponderExcluir